
O trabalho não fica mais fácil, fica mais complicado e necessitamos de graça para continuarmos nele. A criação dos filhos não fica mais fácil. Você que tem filhos com um, dois e três anos de idade, pensa que as coisas são duras. Espere até que tenham quatorze, ou dezoito, e fale então de precisar de graça!
Vou ser penosamente honesto aqui. Se eu controlasse a situação, teria aliviado Jó cinco minutos depois dele ter perdido tudo. Teria feito que todos os seus filhos voltassem a vida no dia seguinte. Recriaria imediatamente tudo o que ele perdeu e lidaria de verdade com aqueles lamentáveis consoladores! Teria feito Elifaz calar-se depois de cerca de três sentenças. E se isso não o detivesse, apertaria seu pescoço. Quero dizer, quem precisa desse cabeça-dura? Sabe, porém, de uma coisa? Você jamais amadureceria sob o meu tipo de tratamento. Só aproveitaria o conforto.
Iriamos todos a piqueniques de motocicleta e nos diverteriámos à beça. Este é o meu estilo. O que explica por que alguém me diz: "Querido, se todo mundo lidasse com as coisas como você quer, só levaríamos balões à festa. Ninguém se lembraria de levar o que comer". Como de costume esta pessoa está certa.
A neblina então entrou. Qunado o inferno impera, a graça dá um passeio. Bem-vindo à raça humana, Jó. Mas o velho e maravilhoso hino diz:
"Mediante muitos perigo, labutas e ardis,
Eu já cheguei; A graça que me trouxe até aqui.
É a graça que me levará para casa"
Esta é a mensagem. Mesmo em meio à neblina a graça nos guiará atém em casa.
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