quarta-feira, 29 de julho de 2009

sábado, 25 de julho de 2009

PERGUNTAS DE UMA VIDA INDIFERENTE A DEUS


"O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor?-Diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?" Ml 1.6
INTRODUÇÃO
O livro de Malaquias, no Antigo Testamento, é considerado o último livro dos profetas menores. O profeta Malaquias profetizou cerca de cem anos após os primeiros exilados terem voltado do cativeiro. Sua mensagem é desafiadora, ou seja; este é um livro que “denuncia os pecados do povo no período pós-exilico, isto é, que voltou do cativeiro Babilônico”.
Certamente o grande propósito deste profeta, foi o de restaurar a comunhão dos judeus com o Senhor, embora, Malaquias, não estar em posição de despertar o entusiasmo, acerca da construção, de algum símbolo visual da presença divina entre o povo, como estiveram aqueles dois profetas (Ageu e Zacarias), ainda assim, ele foi capaz de apontar, de dedo em riste, para o centro da “enfermidade espiritual” que havia afetado os habitantes da Judéia.
Os próprios, que de inicio, mostraram zelo e temor referente a restauração de Jerusalém, e principalmente, no que dizia respeito a vida espiritual, agora estão “indiferentes”.
O que é viver indiferente? Esta palavra significa: “que não desperta interesse”; “frio”; “desprezo”; “insensível”, etc.

I – EM QUE NOS AMASTE? (Ml 1.2)
“... eu vos amei, diz o Senhor; mas vós dizeis: Em que nos amaste?(Ml 1.2)
Moisés havia dito: “O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos, mas porque o Senhor vos amava”(Dt 7.7-8).
Porém, Moisés deixou-lhes um detalhe: “Saberás, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos”(Dt 7.9).
O que Moisés estava afirmando era: que Deus é fiel, e que mantém de pé as promessas que faz, e que dedica amor constante àqueles que dedicam amor a Ele. Esta explicita a vontade divina no sentido da escolha de Deus (Rm 9.13-15).

II – EM QUE DESPREZAMOS NÓS O TEU NOME? (Ml 1.6)
Infelizmente, os maiores infratores da lei mosaica naquela época eram os próprios sacerdotes. Eles rejeitaram com seus atos a missão exaltada como sacerdotes.
Respeitar é: honrar, venerar, observar, cumprir. Respeito é um sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.
Os sacerdotes não fizeram caso da responsabilidade que tinham em oferecer ao Senhor sacrifícios de animais sem defeito (Ml 1.8). Pelo contrário, fizeram ofertas poluídas, e sem duvida guardavam para seu próprio uso os melhores animais.
Além de não fazerem caso (desprezo), também profanavam, ou seja: os sacerdotes, não em palavras, mas em ações, estavam dizendo: “a mesa do Senhor é desprezível”. Eles agiam como se Deus não existisse, promovendo suas profanações e blasfêmias. (Ml 1.11)
Portanto, não desprezemos ao Senhor. Não profanemos o culto. O Senhor requer de nós um culto puro e sincero (Rm 12.1; Hb 13.15-17). Tem crente que não vem ao templo para cultuar, mas para provocar, insultar a Deus com suas ações.
Preste atenção no que o Senhor diz: (Ml 1.13 e 14).

III – EM QUE TE ENFADAMOS? (Ml 2.11-14, 17)
Eles haviam abandonado suas mulheres, sendo desleais ao seu compromisso e casou-se com mulheres pagãs. Estavam tão indiferentes que molhavam o altar de lágrimas porque o Senhor não lhes dava mais atenção as suas ofertas e não recebiam mais as suas bênçãos.
E ficavam questionando: PORQUE, QUE Deus NÃO RESPONDE? – e Deus responde: “Eu vi a traição que vocês cometeram, abandonando suas esposas, que foram fiéis por tanto tempo!”
ELES reclamaram tanto que cansaram o Senhor com suas palavras e ainda perguntavam: “em que o enfadamos?”
O Senhor lhes diz: Vocês afirmam que o mal é bem, que o errado é certo, que a mentira é verdade, e que isso agrada ao Senhor. Vão mais longe dizendo que o Senhor nunca os castigará que o Senhor não se importa!
O Senhor está bradando: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce amargo! (Is 5.20).

IV – EM QUE HAVEMOS DE TORNAR? (Ml 3.7)
Esta pergunta nos faz lembrar do brado do profeta Isaias: “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno , os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar”(Is 55.7)
Era esta a oportunidade que Deus dava a seu povo. O senhor declarou: “Desde os dias de vossos pais, vos desviastes...”
Eles zombavam do Senhor com esta atitude. Mas eis aí a porta aberta. Eis a oportunidade de Deus: “Tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Senhor”
Ainda está em tempo de voltarem para mim... Voltam e eu os perdoarei! Buscai ao Senhor enquanto se pode achar (Tg 4.10).

V – EM QUE TE ROUBAMOS? (Ml 3.9)
“Nenhum homem jamais perdeu coisa alguma servindo a Deus com todo coração, e nenhum homem ganhou nada servindo a si mesmo com todo coração”
Eles roubavam ao Senhor nos dízimos e nas ofertas. Retinham para si enquanto a casa do Senhor sofria e a maldição vinha sobre eles.
IMPORTANTE: Um judeu fiel e devoto dava quatro tipos de dízimos:
• DIZIMO PARA SUSTENTO DOS SACERDOTES E LEVITAS – era chamado “dizimo do santuário” (Lv27.30-32;Nm 18.21,24)
• DIZIMO DOS FESTIVAIS SAGRADOS NACIONAIS – era um dizimo para custeio dos festivais sagrados nacionais, observados principalmente em Jerusalém. Era um dizimo constituído de bens comestíveis (Dt 14.5-6,11,17-18; 14.22-27)
• DIZIMO PARA OS POBRES, VIUVAS, ORFAOS, ESTRANGEIROS – era um dizimo para assistência social. Era usufruído onde era possível (Dt 14,24-26)
• DIZIMO DO DIZIMOS – era pago pelos levitas para o sustento dos sacerdotes do Senhor (Nm 18.25-28; NE 10.38)
Uma coisa é certa: “Se o homem paga seus débitos a Deus, o poder do alto cuida dele na hora da necessidade”
É o que Deus estava lhes dizendo:
“Tragam todos os dízimos, aos depósitos do templo, para haver alimento suficiente em minha casa. Se fizerem isso, abrirei as janelas do céu e derramarei uma benção tão grande que não terão lugar onde guardá-la. EXPERIMENTEM! Dêem-me uma oportunidade de provar que isso é verdade!”(Ml 3.10).

VI – QUE TEMOS FALADO CONTRA TI? (Ml 3.13)
“as vossas palavras foram agressivas para mim. Diz o Senhor”
“Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos? (Ml 3.14).
A questão deles era: “O que o homem ganha em servir ao Senhor?
Eram homens cínicos e levianos. Eram “infiéis” e queriam a recompensa devida aos “fiéis”. Foram “pecadores”, mas quiseram os benefícios de um “justo”.
Sua adoração, se é que tinham, era “oca”. Seu serviço era “vazio”. Sua espiritualidade era “inútil”, não produzindo nenhum resultado notável.
Eles olhavam para os soberbos e diziam: eles prosperam em suas maldades. Esses homens desafiaram a Deus e ganharam! Para eles, Deus estava “indiferente” enquanto eles não enxergavam que os próprios viviam indiferentes a Deus.
EIS A PROMESSA!
A promessa traz conforto ao coração dos que estão oprimidos: haverá uma ocasião em que a luz do dia perfeito brilhará!
Esta promessa é para os que temem, para os que honram ao Senhor. Infelizmente é para a minoria por que: “Cada qual apregoa a sua bondade, mas o homem fiel que o achará”(PV 20.6).
O Senhor promete em (Ml 3.16) que conservará no céu um “registro permanente”, “um memorial escrito” diante dele, para os que temem ao Senhor e para os que se lembram do seu nome!

Edson Luís Lunardelli, pastor


segunda-feira, 13 de julho de 2009

MOTIVAÇÕES PARA IR À IGREJA ?



"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor!"(Sl 122.1)





Somente uma alma sedenta de Deus é que tem prazer de estar na Casa do Senhor.

O salmista Davi quando estava no deserto de Judá disse: "Ó Deus, tu és o meu Deus; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água, para ver a tua fortaleza e a tua glória, como te vi no santuário"(Sl 63.1-2).


Nos dias atuais muitos falam que precisam ter motivos para estar na igreja. Como está explicito no quadro acima, muitos crentes, especificamente jovens, são conduzidos como as ondas do mar, empurrados pelo vento mundano. Dizem que na igreja precisa-se ter shows golpel, com cantores e pregadores famosos deixando claramente que essas pessoas têm uma vida espiritual artificial.

Oxalá se as motivações fossem como dantes: "A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?"(Sl 42.2).

Um dia os Filhos de Israel ficaram desmotivados em louvar ao Senhor: "Junto aos rios de Babilônia nos assentamos e choramos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros, que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. Porquanto aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrassemos, dizendo: Cantai-nos um dos canticos de Sião. Mas como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha?"(Sl 137.1-4)

Quantos não são aqueles que estão enfermos espiritualmente, sem desejo de ir para Casa do Senhor?

Quer motivos para servir ao Senhor e bradar como o rei Ezequias? Ele disse: "O Senhor veio salvar-me; pelo que, tangendo eu meus instrumentos, nós o louvaremos todos os dias de nossa vida na Casa do Senhor"(Is 38.20)

A Bíblia, a poderosa Palavra de Deus, nos dá os motivos pelos quais devemos louvar e bendizer a Deus no Santuário. Vejamos:
a) É ele que perdoa todas as tuas iniquidades (Salmos 103.3a);
b) É ele que sara todas as tuas enfermidades (Salmos 103.3b);
c) É ele quem redime a tua vida da perdição (Salmos 103.4a);
d) É ele que te coroa de benignidade e de misericórdia (Salmos 103.4b);
e) É ele que enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia (Salmos 103.5);
f) Aqueles que se alongam do Senhor perecerão (Salmos 73.27);
g) É na Casa do Senhor que entendemos seus caminhos (Salmos 73.17);
h) É na Casa do Senhor que vemos sua fortaleza e sua glória (Salmos 63.2);
i) É Bem-aventurado aquele a quem o Senhor escolhe para que habite na Casa do Senhor (Salmos 65.4a; 84.4);
j) Vale mais um dia na Casa do Senhor do que em outra parte, mil (Salmos 84.10);
l) O nome do Senhor está no santuário perpetuamente (2Crônicas 7.16b);
m) Os olhos do Senhor estão voltados para o santuário e atentos seus ouvidos as orações deste lugar (2Crônicas 7.15);
n) Glória a Deus! E no seu templo cada um diz: Glória! (Salmos 29.9b).


E lembre-se: "Deus deve ser em extremo tremendo na assembléia dos santos e grandemente reverenciado por todos os que o cercam"(Salmos 89.7)




quinta-feira, 2 de julho de 2009

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DO ZÉ DURÃO?

RECEBI ISSO DE UM AMIGO E ACHEI INTERESSANTE
“COITADO DO ZÉ DURÃO”


Zé durão, é um tipo de muitos crentes que existem em nossas Igrejas. Concordam com a doutrina do dízimo; pregam sobre ela; acham que deve entregar o dízimo; mas...Vamos acompanhá-lo no decorrer do ano no qual resolveu amolecer.

¨ Mês de Janeiro, não foi possível dar o dízimo porque ainda faltou liquidar algumas dívidas do ano anterior.

¨ Mês de Fevereiro, ao receber o pagamento, pagou a todos os devedores, fez as compras e...não sobrou dinheiro; lamentou não ter separado o dízimo em primeiro lugar; no próximo mês não agirá assim.

¨ Mês de Março, foi impossível entregar o dízimo; a esposa adoeceu e teve que comprar algum remédio.

¨ Mês de Abril, separou o dízimo mas foi obrigado a emprestá-lo a um irmão muito necessitado o qual não lhe pagou até hoje.

¨ Mês de Maio, precisou do dinheiro para pagar uma prestação atrasada; não pode entregar o dízimo.

¨ Mês de Junho, deu uma pequena oferta para a Igreja, pois a situação não estava muito boa.

¨ Mês de Julho, foi convidado para ser pardrinho de um casamento, teve muitas despesas....ainda não entregou o dízimo.

¨ Mês de Agôsto, precisou fazer uma reforma na casa. Comprou material de construção, a situação “apertou”.

¨ Mês de Setembro, do dinheiro que poderia entregar o dízimo, teve que dar ao pedreiro, ficou para o próximo mês.

¨ Mês de Outubro, agora ia separar o dízimo. Neste mês ainda não vou entregar, mas apartir do mês seguinte entregarei o dízimo haja o que houver.

¨ Mês de Novembro, foi mandado embora do emprego, infelizmente não pode entregar o dízimo pois ficou desempregado.

¨ Mês de Dezembro, prometeu ao Senhor se lhe desse um bom emprego, no próximo ano seria fiel dizimista.

Observação: No “outro ano”, ZÉ DURÃO, arranjou um bom emprego, mas ainda não conseguiu entregar o dízimo. Não se preocupou, ele esta esperando as coisas melhorarem......

Não seria esta a história de muitos crentes em nossos dias??


Trazei todos dízimos á casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança. Malaquias 3.10.